domingo, 11 de outubro de 2009

A GRANDEZA DE TOSTÃO

Um dos maiores craques que vi jogar, Tostão também bate bem nas teclas. A leitura de sua coluna semanal refresca a mente em meio a tanta baboseira. Tostão pensa e escreve à altura do futebol que jogou.

Na coluna de hoje, 11.10, Tostão dá uma lição de honradez, de alto nível ético e de lucidez. Ao saber da notícia de que o Governo Federal pretende premiar com 400 mil reais todos os jogadores campeões do mundo no futebol, Tostão adiantou sua negativa a receber esse dinheiro. Mesmo sabendo que precisa trabalhar muitos anos para reunir quantia igual. Lembrou que dinheiro público não se destina a esse tipo de presenteamento. Lastimou ter recebido o famoso fusca que Maluf deu aos tricampeões. Disse que estava empolgado, tinha apenas 23 anos e que é humano, portanto, erra. Mas não quer essa grana, já foi premiado à época.

E os outros atletas campeões do mundo em outros esportes? Por que só para o futebol? E por aí foi, lembrando que o Governo precisa fazer na área são outras ações mais efetivas, não essa distribuição de dinheiro público. Fica aqui meu aplauso, minha alegria em reconhecer um irmão em Tostão, que encerrou a carreira no meu Vasco. Eu-menino tinha na parede do quarto um poster de Tostão retirado da revista Placar. Um gênio.

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Toda partida contra seleções em altitudes impensáveis deveriam ser disputadas por um time profissional qualquer, para lá despachado um mês antes. Qualquer time de segunda-divisão ou de veteranos ou de reservas dispensáveis das grandes equipes. Reunia o pessoal e mandava pra lá jogar com a camisa da seleção brasileira. Goleariam qualquer seleção dessas, inclusive a do México. É uma bandalheira permitir jogos em altitudes como a de La Paz. É só lembrar que no atletismo não são aceitos recordes obtidos em altitudes hipóxicas.

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Essa Libertadores de futebol feminino não vai render. Deveria ser Panamericana, com Estados Unidos e Canadá. Não há competidoras na Sulamérica para nossas meninas. Os placares são humilhantes.

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