quinta-feira, 8 de outubro de 2009

VITÓRIA VERGONHOSA

Tinha a mesma sensação no tempo glorioso do Vasco 1 a O. Sentia vergonha daquelas vitórias. Gol feito, time todo atrás pra segurar nas mãos um floco de neve. Foi o caso da vitória "fantástica" do Brasil sobre o Uruguai, 3 a 1, construída no primeiro tempo. (Meu Vascão lá presente: dois de Alex Teixeira, um de Alan Kardec, eu todo feliz.)

Mas o segundo tempo foi de vergonha intensa. Os canarinhos acuados por briosos celestinos. Um bombardeio incessante. Tá certo que em duas ou três escapadas quase fizemos mais um. Mas foram tão fugazes e indesejadas que não podiam frutificar. Tenho vergonha do antijogo. Fosse o árbitro dava cartão vermelho para o time inteiro. E pro técnico também. Depois cravava no resultado: NO para o Brasil, ou seja, No-play, um equivalente ao WO. Só o Uruguai jogou no segundo tempo, bastante para ter o mérito da vitória.

Mérito nosso apenas para o goleiro Rafael que cumpriu bem seu papel. Pegou tudo, até pênalti. Do Souza não vou falar, não posso falar. O Souza, no instante da patada no rosto do uruguaio, não sabia onde estava, o pobre-coitado.

Além do NO que merecíamos, uma cena absurda: o árbitro mexicano a ensinar o brasileiro Douglas cobrança de lateral. Reverteu a primeira, deixou passar a segunda, mas na terceira viu que o jeito era ensinar cobrança de lateral para o "craque" brasileiro. Craque, sim. No segundo gol, Douglas deu um drible da vaca no defensor uruguaio e rolou a bola para o chute de Alex Teixeira. Mas foi no Sub-20 que Douglas recebeu a primeira lição de como cobrar lateral. De um árbitro. Somos, realmente, geniais.


Gana goleou a Itália na primeira rodada. E a Itália está onde sempre esteve, entre os semifinalistas.

E a Hungria demonstra intenções de fênix. Já abriu as asas. Falta voar.

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