terça-feira, 1 de setembro de 2009

NA MARRA

Ronaldinho consumiu boa parte da pré-temporada afirmando-se líder do Milan. No gogó, não dá, veio! (é assim que agora se escreve "véio"?). Não vai dar, veio. Liderança é concessão do grupo, não se conquista no papo. Ainda mais papo de ex-jogador. Tenho cá comigo que o Milan tenta salvar seus investimentos brasilianistas usando factóides. Depois da surra que o arquirrival (é assim que se escreve agora?) aplicou na rapaziada buateira do Brasil, sei sim no que vai dar: liquidação em dezembro: sai Brasil, entra Argentina.

Por falar em merda, só podia ser na Bahia o grande encontro. A confusão das filas fez ressurgir para o mundo até mesmo Paulinho Boca de Cantor, promovido à condição insana de torcedor em estádios baianos. Eu é que não vou lá. Por nada, não. Falta é dinheiro mesmo. Nem seleção, nem Soleil. Tou no vermelho faz tempo, e sem ser petista.

Quando comecei a torcer pelo Vasco, eu já sabia. Então, tudo que vem é sobra. Estamos na liderança, após longa letargia no primeiro turno. Dizem que na série B quem tá na frente na virada de turno não ganha o campeonato. Sei sim: conversa de quem tá atrás. O que me espanta mais nessa história: jogador diletante não pode ver o time na frente que se afirma logo selecionável. Falta assunto na mídia, definitivamente. Ô, xará, vamos fazer gol, vencer partidas, ganhar a migalha da B, depois subir, e aí então cê pensa em seleção, veio! No meio da maratona do Rio, neguinho já quer medalha olímpica. Vamos voltar pra São Januário e encasacar os adversários, ô Dinamite! Pobreza é fogo!



CB, sopeiro estressado

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