sexta-feira, 6 de março de 2009

RONALDO, ENÉSIMA ESTREIA



Ronaldo não foi o Fenômeno mas não fez feio em sua estreia no Corínthians. Coisa de embatucar para um fora-de-série deve ter sido estrear em Itumbiara, interior do interior. Num jogo pamonha, como bem sabem fazer os goianos.
A nota de destaque, pelo horror, foi a atitude de Douglas (quem!?) ao não dar o passe para Ronaldo, inevitavelmente, fazer seu primeiro gol da maturidade. Um horror, realmente. Mas não estranhei: isso sempre aconteceu na carreira de Ronaldo desde que deixou o Barcelona, onde foi Rei com todas as coroas devidas e merecidas. No Real Madrid e na Inter de Milão, Ronaldo sofreu boicote ostensivo de seus companheiros (?) de time. Todos eles ilustres craques de que não lembro os nomes.
Douglas (quem!?) não fugiu à regra, seguido depois por Otacílio Neto (meu Deus, quem!?). Passar a bola para Ronaldo fazer um gol parece ser defeso a esses vagos projetos de jogador de futebol e de homem. Como? Por quê? "Não vou passar a bola pra Ronaldo porque não tô aqui pra fazer a fama de ninguém. Ronaldo ganha muito mais que eu, ora, então que se vire sozinho. Não vou deixar de tentar um gol pra dar a bola pro gorducho. Quem tem que fazer nome sou eu, não ele, que já tá no fim da carreira." E outras estupidezes desse naipe. E assim o time, qualquer que seja ele, é que sai perdendo. E nós, torcedores, também, é claro. E a história do futebol, em última análise.
Ciume de homem é fogo, já diz o povo. E babaca sempre será babaca, digo eu.
Pra Romário todos, todos mesmo, faziam força. Dentro e fora do campo. Pra Ronaldo o esforço parece ser de fachada. Que a diretoria do Corínthians fique esperta: se quiser bola na rede, enquadrem os Douglas, Otacílios, Morais, Imorais e quejandos. Bola pro Ronaldo é bola na rede, simples assim, com barriga e tudo.
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CB, num flash direto de Taubaté

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