domingo, 2 de novembro de 2008

Era pra ser... mas não foi.

Depois da corrida de hoje e daquele finalzinho emocionante, lembrei dos meus antigos domingos. Já ia até escrever algo sobre isso, quando cheguei em casa, há pouco, abri meu e-mail e vi aquele texto do Mayrant “Meus meios-domingos”, que me deixou muito comovida.

A verdade é que sempre houve dois domingos em minha vida. Antes, domingo simbolizava acordar cedo, e eu, meus irmãos e meu pai, sentados no tapete da sala, assistindo as manobras de Senna, enquanto nos deliciávamos com o café da manhã preparado por minha mãe. Era dia de cozido no almoço, também. E coca-cola de garrafa de vidro, retornável. Ritual sagrado. Bem família.

Domingo agora? Domingo agora é sinônimo de acordar tarde, tédio, Faustão na tv, mãe fora, trabalhando, aquela vizinha chata que coloca o som de pagode nas alturas bem naqueles momentos em que eu mais preciso estudar, e meu irmão e meu pai longe.

Todo domingo, pra mim, lembra Fórmula 1. E dias que já se foram...

(D. R.)

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