
A verdade é que sempre houve dois domingos em minha vida. Antes, domingo simbolizava acordar cedo, e eu, meus irmãos e meu pai, sentados no tapete da sala, assistindo as manobras de Senna, enquanto nos deliciávamos com o café da manhã preparado por minha mãe. Era dia de cozido no almoço, também. E coca-cola de garrafa de vidro, retornável. Ritual sagrado. Bem família.
Domingo agora? Domingo agora é sinônimo de acordar tarde, tédio, Faustão na tv, mãe fora, trabalhando, aquela vizinha chata que coloca o som de pagode nas alturas bem naqueles momentos em que eu mais preciso estudar, e meu irmão e meu pai longe.
Todo domingo, pra mim, lembra Fórmula 1. E dias que já se foram...
(D. R.)
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