Mas quando eu reparei melhor, percebi que, dessa vez, havia apenas um rapaz solitário na janela, com um olhar perdido e triste. O sorriso, que começara a se desenhar em meu rosto, se apagou. Também fiquei triste e perdida, a me perguntar: onde estão todos os meninos? Cadê a alegria, a bagunça, a curtição? Onde foi parar aquela perturbação com todas as meninas que estavam na rua?
Dessa vez, a única perturbação e resposta que tive não foi um “oi gatinha” ou um “psiu”. Foi esse olhar triste e solitário do menino, e o vazio e o gosto amargo na boca que ficou em mim depois disto.
(D., levemente solitária)
3 comentários:
Belo texto, Daniela. De transformar em astros os meninos do Astro.
Assino embaixo.
Realmente Dani, você se superou... grande texto...
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