
E teve de tudo na festa de encerramento desse Pan. O presidente da Organização Desportiva Pan-Americana (a Odepa), devidamente agasalhado e com seu bigodinho de praxe, tirou uma onda com a gente naquele negócio do hoy = oi. Ou fomos nós que tiramos uma onda com a cara dele? E Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), como sempre, querendo se mostrar o queridinho de todos... A todo momento, certinho e diplomático. Um santo! Anotem aí, em pouco tempo lançarão uma campanha: Nuzman para presidente. Sem vaias, claro. E a Fernada Abreu cantando funk? Emocionante... Mas falem a verdade, meninos, vocês bem que gostaram daquelas meninas, popozudas, turbinadas e purpurinadas, dançando funk, não foi? É, eu imaginei...
A melhor coisa pra mim nesse encerramento foi ter Jorge Drexler cantando a música que eu adoro, mas que foi assassinada pelo ator e cantor (?) Antonio Banderas numa apresentação de um Oscar (Al Otro Lado Del Rio). E teve o Lenine também, claro.
Bem, agora voltemos aos tiroteios no Rio, às operações da Força Nacional de Segurança nas favelas (vocês repararam que nem se falou nisso durante o Pan? É, esse Pan foi supimpa mesmo!), a Renan Calheiros (é gente, o caso Renanzinho AINDA existe...), e à mesma vidinha de sempre. Sem poder reclamar das meninas do vôlei, sentir-nos incomodados pelos cubanos (cadê, cadê eles?), etc, etc...
E eu só espero que as minhas aulas voltem logo. Afinal, o Pan já acabou, não é mesmo Mayrant? (risos)
(por Daniela Rodrigues)
10 comentários:
Vá desculpando, Daniela, mas aquela música, bem, nem adormece nem acorda, e qualidade musical mesmo, genuína, só se for para os surdos... E o Lenine? Com aquele espanhol de gigolô de fronteira... Deus meu, o cara não serve nem para gandula do Pan. A festa de encerramento foi, de fato, pífia. Mas o que importa mesmo é o esporte. O resto é anexo barato, invenção de ianque. Felizmente, cresci em meio ao esporte (e não só futebol, pelo contrário) e sem sequer saber o que era um trio elétrico, daí porque prefiro a saúde das competiçoes esportivas à demência de certas atitudes. Bem-vinda ao grupo de Tom Correia e Juca Kfouri. Ser do contra tem as suas vantagens. A mais importante: ficamos livres da humilhação de partilhar opiniões...
Não vi a cerimônia, Daniela. Vi a maratona e sofre com Vanderlei, que tentou assumir o controle da corrida mas não conseguiu segurar o pique. O Frank mostrou-se um cara articulado, explicou sua tática de corrida, ainda arfando, e se apresentou ao distinto público como um atleta do novo tempo (não me perguntem qual). No mais, uma festa de encerramento do Pan deve seguir o conceito que o nome encerra. Penso que se a maratona fosse realizada à tarde, com a chegada dentro do Maracanã, a festa teria sido mais esportiva e menos político-musical. Agora, o Pan foi o canto de cisne do Nuzman; o sujeito está mais pra lá que pra cá. Que venham logo a Copa e a Olimpíada, para que o povo carioca tenha um pouco de sossego e uma freguesia maior para os traficantes. Abraços saudosos, extensivos a toda torcida do Astro (você e ele)...rs...rs.. (Carlos)
Anônino: Gosto até se discute, mas não se explica. E se todos gostassem da mesma coisa, aí sim é que tudo seria uma merda mesmo. Só não entendi essa parte: "Bem-vinda ao grupo de Tom Correia e Juca Kfouri. Ser do contra tem as suas vantagens." Ser do contra em quê, meu bem? Tsc, tsc...
Carlos: "Você e ele" !? Você invocou mesmo com isso, não foi? Ai, ai...
Ei Anônimo (a), o que há com você, velhinho (a)? Eu, do contra?!?!? De onde você tirou essa idéia, hã? rsrsrsrsrs
Não estamos falando de "gosto", mas de realidade... Senso crítico não se consegue cheirando o ar e lambendo dendê; logo, é compreensível... E a verdade é que nós também logo-logo estaremos mais pra lá do que pra cá...
Caro Anônimo; na verdade, eu já estou mais pra lá do que pra cá faz um tempão. E a indesejada das gentes teima em me esquecer. Talvez seja porque não levo a vida, e as besteiras que compõem a vida, tão a ferro-e-fogo. A torcida do Astro, já sabemos, cabe em um ônibus da prefeitura, Daniela. Tudo que disser a esse respeito sempre brincadeira, puxando riso. Mesmo porque não entendo como é que, pelo menos, um dos caras não pulou da janela ao vê-la em trajes colegiais. (Mais risos...) Abr. Carlos
Já estou até meio tonto com tantos comentários. O anônimo chegou para dar uma agitada no Futeboleiros e isso é muito bom. O que preocupa é que as divergências surgidas aqui não tenham gerado até agora o humor pretendido... quem sabe o anônimo não nos mostre um caminho, mesmo que sem intenção...
p.s. ah então foi isso: Dani em trajes colegiais acabou com o futuro do futebol feirense?!?...rsrsrsrs
Deus meu, como é que você não sabem quem é o anônimo?
E agora, de quem será a última palavra? Sera anônima?
Arrisco:
Thiago Lins? Ângela Vilma? Vágner Love? Who?
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