quinta-feira, 3 de julho de 2008

INGRID FOI LIBERTADA

Torci pro Fluminense como se fosse a seleção que estivesse em campo. Vibrei com os gols etc.

Mas me emputeci logo no começo da prorrogação, quando percebi que o time tricolor havia se transformado num bando de vira-latas de rabo no meio das pernas. Acovardados, despreparados para as exigências psicológicas e físicas da partida, desejavam ir pra casa de qualquer jeito. Não estavam mais no jogo, chamavam por mamãe! mamãe! etc. Um time que quer ser campeão não pode jogar pra trás, evitar o confronto com o adversário (SÓ ELES NÃO SABEM QUE, QUANDO SE EVITA O COMBATE, A ULTRAPASSAGEM DO ADVERSÁRIO, SE FAZ UMA CONFISSÃO PÚBLICA DE INFERIORIDADE). Uma tristeza.

Faltou Renato Gaúcho dentro do campo. Fora do campo não passa de um jogador aposentado. Nervoso, desorientado, escalou errado o time contra todas as opiniões, até as de quem já morreu, deixando Dodô fora. Depois, desesperou-se para colocar Dodô no jogo, e quando entrou, Dodô foi mais um em campo. Outro sinal de que o título se afastava. E eu berrava: - Passa a bola, idiota! Pra frente, imbecil! Ah, meu Deus!

Deixei a tv ligada e sentei-me aqui, frente ao computador. Li os e-mails, dei uma passada nos blogues, e vez em quando ia até a sala verificar que o Fluminense fazia cera. Fazia cera!!!!!! Cera!!!!! Um time que tinha 30 minutos, depois 15 minutos para fazer um gol, apenas um gol!, insistia em jogar pra trás e a demorar em repor a bola em jogo, e se recusava a ir ao ataque! Ora, xingava um pouco mais e voltava pros blogues. Mas acabava voltando pra sala, e cheguei a ver o Thiago Neves quase construir uma estátua nas Laranjeiras. Mas o pobre do rapaz tinha pela frente um bode velho, aquele da piada, que fica na sombra esperando os bodes novos se esfalfarem e quietinho se serve do melhor que há no chiqueiro. O bode velho se chama Cevallos.

O resto o mundo inteiro viu. Cheguei a suspeitar que poderia acontecer algo inédito na disputa de pênaltis: um jogador do Fluminense simplesmente errar a bola na hora do chute. Uma tristeza.

Ou seja, repito o que disse várias vezes aqui e acolá: mais importante que treinador, em equipes brasileiras, deve ser uma comissão de psicólogos que trabalhem incessantemente em tornar essas crianças grandes, desmamadas, em homens.

Às vezes me arrependo do tempo que perco em torcer pra time que não seja europeu.



CB, feliz por finalmente o Vasco ter se livrado de Eu-rico Miranda. Dinamite neles!

Um comentário:

Anônimo disse...

Enfim, Eurico foi banido.
O Vasco, com Dinamite, subitamente passou a ser um time simpático...