
Pensem num menino de seis anos que não pára quieto um segundo. Pensem também que ele acha que só existe Ronaldinho Gaúcho como jogador de futebol no mundo todo e ainda está na fase de ajeitar a bola com a mão pra só depois chutar, a metros de distância do gol, numa técnica que faria inveja a... ninguém, ninguém mesmo. Imaginem que esse mesmo menino acha que se arremessar a bola na irmãzinha e acertar, ele vai marcar algum gol por isso. E quanto mais forte for o arremesso, mais pontos ele acha que vai ganhar.
Apesar de tudo isso, brincar com o Little John no mesmo quintal que eu costumava desafiar os meninos com a bola, na minha cada vez mais distante infância, foi uma das melhores coisas que me aconteceram ultimamente. Sim, porque essa distância de cento e poucos quilômetros entre Feira e Salvador pode ser terrível quando você tem tantas responsabilidades que impedem uma maior convivência entre irmãos. Irmãos mesmo, porque de meio-irmão o John só tem o tamanho... E mesmo que ele esteja naquela fase chatinha e enervante de gritar quando não dão o que ele pede, de nunca aceitar uma derrota numa brincadeira e de ser o maior perna-de-pau no futebol, ele sempre será o meu pequeno grande João. Sempre.
p.s.: Senhor Tom, eu tomei banho depois, ok? Direitinho!
(Daniela Rodrigues)
Um comentário:
Pois é, Dani.
Perdemos todos um grande clássico no quintal...rsrsrs
Fala pro Little John que ele atualmente está jogando mais do que os dois Ronaldos juntos...rsrsrs
Abração.
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