quinta-feira, 13 de setembro de 2007

LIBERA, LÍBERA, LIBERA


A partida contra a Nova Zelândia (engraçado, nunca soube da existência da Zelândia) não foi o que o placar mostrou. O primeiro tempo foi péssimo com a Marta atuando de centroavante - a bola não chegava. No segundo tempo, Marta saiu da área e as bolas entraram mais facilmente.


Um dos dificultadores do jogo brasileiro foi a fragilidade da goleira neo-zelandesa. Depois do primeiro gol, nossas meninas desistiram da penetração e tome paulada de frente e dos lados... e a bola foi entrando. Até a Marta fez gol de fora da área. E o gol de dentro da área também foi dela. Mas isso nos minutos finais, o que não credencia a 10 como a melhor do jogo, longe disso.


Cristiane foi a melhor da partida, seguida da miss Simone.


E Renata Costa (foto) deu as caras como uma líbera à moda antiga: sentou a ripa, de três dedos, e fez o dela em grande estilo. La Costa contou que foi sem querer. Eu não duvido. Mas o importante é que a moça chegou à seleção brasileira tendo todo o apoio da família, desde pequena. Isso porque, ela mesma contou em entrevista ao globo.com, a maioria das nossas jogadoras teve que fugir de casa para poder jogar futebol. Isso somos nós, e o resto é papo de sociólogo moderninho.


As alemoas tão de peito empinado. Sei não, tudo que sobe, cai; tudo que infla, pfui.


E o Cruzeiro entregou o título ao São Paulo. Tem time que não se respeita mesmo.


CB

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