
Amputaram o Rei. Os caras chegaram com uma serra qualquer e toraram os braços do Rei, do Rei! Conseguiram 100 reais num ferro-velho, dividiram a quantia e foram se drogar. Fiquei imaginando se Pelé conseguiria jogar sem os braços. Gênio que era, talvez ainda se tornasse o melhor atleta paraolímpico de todos os tempos. Estamos falidos, sem ídolos e passamos a decepar estátuas para transformá-las em dolinhas de maconha ou fumá-las em forma de crack. E para a ressaltar a ingratidão, basta lembrar o que ele disse depois de marcar o milésimo, em 1969. Não cuidaram das criancinhas, elas cresceram e saíram por aí a destruir imagens e a se arrastar pelo pântano sem retorno das drogas. Aguardemos os próximos lances, decapitações e mutilações dos próximos ídolos esquecidos... (Tom Correia)
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