
Hoje, ouvi o grito de "Olé" mais feminino, num Maracanã lotado de mulheres. Até o pênalti perdido e a comemoração de dois gols, embalada pelo arrocha de Cristiane, têm que ser perdoados, porque as meninas fizeram uma excelente campanha: seis vitórias em seis jogos, trinta e três gols marcados e nenhum sofrido. Resultado: a conquista do bicampeonato nos Jogos Pan-Americanos.
Agora, ao que parece, finalmente o futebol feminino conseguiu chamar a atenção de todos e provar que merece um maior incentivo. O apelo da jogadora Rosana Augusto deixou isso bem claro. Tudo o que as meninas querem é trabalhar e poder viver do futebol, como os meninos fazem. Eu conheço um pouco essa dura realidade do futebol feminino, porque vejo uma colega minha, também chamada Rosana, e o restante das meninas da seleção de futsal feminino da universidade em que estudo, lutarem para conseguir jogar sem o devido incentivo da instituição que elas representam. As meninas faltam aulas, chegam atrasadas, investem o próprio dinheiro no time, treinam numa quadra inadequada... e tudo isso para manter a paixão que elas têm pelo futebol.
Eu odeio quando dizem que a única coisa que as mulherem sabem fazer, num jogo de futebol, é gritar. Gritamos sim, e daí? Odeio também quando dizem que as mulheres que jogam futebol são machonas. Há tantos homens que não gostam de futebol e nem por isso são menos homens. No futebol, as mulheres não servem apenas para fazer comercial de cerveja não. Está aí essa seleção feminina que não deixa dúvida alguma.
Mulheres gostam, entendem e lutam pelo futebol sim. E não há nada, nada mesmo, de anormal nisso. (por Daniela Rodrigues)
Agora, ao que parece, finalmente o futebol feminino conseguiu chamar a atenção de todos e provar que merece um maior incentivo. O apelo da jogadora Rosana Augusto deixou isso bem claro. Tudo o que as meninas querem é trabalhar e poder viver do futebol, como os meninos fazem. Eu conheço um pouco essa dura realidade do futebol feminino, porque vejo uma colega minha, também chamada Rosana, e o restante das meninas da seleção de futsal feminino da universidade em que estudo, lutarem para conseguir jogar sem o devido incentivo da instituição que elas representam. As meninas faltam aulas, chegam atrasadas, investem o próprio dinheiro no time, treinam numa quadra inadequada... e tudo isso para manter a paixão que elas têm pelo futebol.
Eu odeio quando dizem que a única coisa que as mulherem sabem fazer, num jogo de futebol, é gritar. Gritamos sim, e daí? Odeio também quando dizem que as mulheres que jogam futebol são machonas. Há tantos homens que não gostam de futebol e nem por isso são menos homens. No futebol, as mulheres não servem apenas para fazer comercial de cerveja não. Está aí essa seleção feminina que não deixa dúvida alguma.
Mulheres gostam, entendem e lutam pelo futebol sim. E não há nada, nada mesmo, de anormal nisso. (por Daniela Rodrigues)
3 comentários:
Eita, ferro! Acompanho o FF deste o tempo do Radar, time do RJ. Toda conquista é assim: por batalhas. Infelizmente, tenho a predizer que o FF e as meninas de ouro serão logo esquecidas...por aqui. Continuarão fazendo sucesso lá fora - as que lá estão e as que para lá irão, no rastro do ouro no Pan. Nós somos "pândegos" mesmo. Marta e Rosana jogam mais que os jogadores atuais do meu Vasco, o merdoso. Abr. Carlos.
Ah se todo time de marmanjos do futebol brasileiro pudesse contar com Marta, Formiga e Rosana... o que essas meninas e todas as outras nos brindaram com jogadas refinadas não dá para enumerar. E, claro, como estamos num país humorístico, elas têm que buscar a sobrevivência em outras paragens...
Desculpem, acordei meio amargo hoje...rs (TC)
Pela ótica do Tom, a vitória não valeu, afinal o time americano era o B...
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