domingo, 15 de julho de 2007

Futebol: capricho e desespero


Todos vimos o futebol que a Argentina jogou nos últimos cinco jogos. Todo mundo viu o que o Brasil não conseguiu jogar em todas as partidas. O Brasil nunca jogou como os portenhos nessa Copa América, mas hoje eles jogaram como nós. Apáticos, azarados e perdidos, Riquelme e Cia. pareciam sob efeito de uma magia vodu. A seleção fez a parte dela, jogou como deu e como pôde. Feia como em toda a Copa; tropeçando na bola e abusando da falta de conjunto, foi achando um gol aqui e ali. Venceu e pior: parece que vai ser assim nas Eliminatórias e na Copa 2010, caso Dunga resista a tanto. Recebi os parabéns de Mayrant Gallo mas me recuso a aceitá-los. Ruim de palpite como sou, fiz de tudo para ver confirmada a premiação ao melhor futebol: espalhei aos quatro cantos que ia dar Brasil, que os argentinos iam levar um baile. Apostei uma garrafa de Sapupara e, no desespero, até o meu cavanhaque foi empenhado. Nada. No final aquela sensação já bem conhecida de amargo deja vu. Romântico e "sonhadorzão" como já me chamaram uma vez, fico nessa teimosia e esqueço que no mais caprichoso dos esportes é essa a lei: não será jamais um Brasil ou Alemanha se tu nascestes para ser uma Holanda ou uma Hungria. É ficar ou migrar pro handebol ou pro vôlei. Eu fico. (Tom Correia)


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errata inútil:


meu amigo Mayrant, o autogol foi de Ayala, não de Zanetti. Mas isso não faz diferença alguma.

Um comentário:

Futeboleiros disse...

Dei meu pitaco acima. Que diabos é Sapupara? (Carlos)