O ESCRETE DUDUNGA E OUTROS BOLORES DO NOSSO FUTEBOL

É perda de tempo ver jogo do Brasil (a não ser de vôlei!) e ainda mais da Copa América. A metade daqueles times seria rebaixada no Campeonato Brasileiro, e dois ou três (Chile e Venezuela, decerto) no máximo disputariam a série C. Campeonato de várzea, portanto. Uma lástima a Argentina disputá-lo! Ela deveria se resguardar para as eliminatórias e a Copa do Mundo. Quanto a Dunga... Não foi a Globo que o escalou, num mimetismo à maneira truculenta de treinar do último técnico da Alemanha? Pois bem, então justifica que ela fique lá, mensurando as reações "Dudunga". O técnico da seleção tem que ser Abel, que joga pra frente e sem medo. Ou mesmo Filipão. Uma pergunta para os leitores (se é que temos algum): perceberam que não existe mais o segundo homem de meio de campo, o antigo meia-direita? Os times estão jogando assim: três volantes e um meia mais habilidoso (nem sempre), sem obrigação de marcar. É o que eu digo, é preciso mudar as regras do futebol: acabar com o pênalti, acabar com o impedimento; o time teria que demonstar intenção de ataque, buscar o gol (sem recuar a bola para seu campo); o jogador não poderia fazer duas faltas seguidas e, na quinta, estaria desclassificado; substituições livres como no vôlei e no basquete; eliminação do quarto defensor, com os times reduzidos a 10 jogadores... Sábado, Fluminense e Corínthians fizeram um dos piores jogos da história. Coisa de assombrar. Nem dormi direito: de vez em quando passava um pé perto de mim, uma desastrada acrobacia que está longe de ser futebol. E o Flu ainda me trouxe um tal de Somália... Aquilo é para salto triplo, no PAN! Ou para enterrar no basquete. Ou para limpar chaminé. O homem está no esporte errado, como um morto que ainda não sabe que morreu... Continuem vendo o escrete do Dudunga, eu me recuso! Prefiro cheirar bolor. (por Mayrant Gallo)